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Marcha de montanha Serra da Peneda

e

Ascensão aos picos Penameda e Outeiro Alvo

 

A visita à serra da Peneda já estava pensada há muito tempo, depois de alguns adiamentos, hoje foi o dia, e que serviu também para fazer treinamento para a atividade que se aproxima nos Pirinéus.

Às 6h30m rumamos ao PNPG numa viagem tranquila com paragem no Soajo para um cafezinho e umas lambarices.

Batiam as 9 badaladas na igreja da Senhora da Peneda e iniciamos a nossa aventura, mas a primeira visita foi mesmo a igreja que com as portas abertas convidava a entrar.

Pouco depois iniciamos a caminhada e 2 minutos depois já estávamos a subir aquela calçada interminável em zig-zag. 

Sensivelmente a meio da subida fizemos um pequeno desvio para apreciar um belo recanto e que serviu também para quebrar o ritmo.

A primeira parte do corpo a doer foi o pescoço, dadas a vezes que olhavamos para cima para encontrar o final da subida.

Uma hora depois avistamos o lago e aqui as máquinas fotográficas trabalharam bastante. Ainda houve a tentação de seguir a lenda do rochedo do lago, mas tivemos medo que as pedras ficassem lá em cima.

Dali já avistamos o nosso primeiro grande desafio, o pico de Penameda convidava-nos a ser conquistado e nós aceitamos o convite.

Por sugestão do Vítor Ribeiro, decidimos não seguir o track do GPS que tínhamos e abordamos a subida por outro lado.

Como não havia trilhos para seguir, basicamente fomos avançando por etapas tendo sempre em vista pontos de referência. Devem ter sido umas 6 etapas em que todos os participantes analisavam o melhor caminho a seguir.

Pelo meio apareceu uma rocha com um formato peculiar onde também não deixamos de aí registar fotograficamente a passagem nesse local.

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Pouco depois, e antes de abordarmos a penúltima etapa, decidimos fazer um pequeno reforço alimentar e alinhavar estratégias para a parte mais dificil.

Apesar das dificuldades não havia rostos fechados, mas sim muita vontade de continuar.

A etapa para a abordagem até à “tartaruga” foi a mais dificil, e aí tivemos de trabalhar em equipa, sendo a entreajuda de todos sido fundamental para o sucesso do desafio, tendo tudo corrido bem e sem incidentes ou acidentes.

Depois de termos apreciado a tartaruga (que nem todos viram), faltava a etapa final.

Num primeiro olhar parece bem dificil, mas não. O Vítor Ribeiro abriu caminho e todos lhe seguiram. A granulagem da rocha granitica ajuda bastante para a escalada, e mais uma vez teve de haver entreajuda e passo a passo aproximamo-nos do topo e da primeira grande conquista do dia.

Chegados ao topo, mais uma vez as máquinas fotográficas começaram a trabalhar, pois é impossivel sair dali sem registos fotográficos.

O vento era desagradável e fez-nos apressar a descida. Aqui tentamos seguir o track GPX, mas facilmente percebemos que não havia trilho a seguir. O melhor foi mesmo fazermos o nosso percurso descendo com todo cuidado que o local exigia.

Depois de chegarmos a uma zona mais calma, chegava a hora do reforço alimentar, pois o segundo desafio do dia exigia mais um esforço fisico.

Já com os estômagos reconfortados seguimos em direção ao pico do Outeiro do Alvo com o pináculo do posto de vigia bem á vista no nosso horizonte.

Aqui o terreno engana bastante, muitos sobe e desce, onde 700 metros nos pareceram 7 kms. Quando parecia que faltava a subida final eis que aparecia mais um vale para ultrapassar. Valeu-nos a presença de touros e cavalos para desviar um pouco as atenções do topo.

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Avistavamos um nevoeiro que se aproximava do Outeiro do Alvo e rápidamente percebemos que a visita iria ser rápida. Fotos da praxe e em pouco tempo iniciamos o regresso ao Santuário da Peneda, mas 10 minutos depois a chuva apareceu e tivemos de vestir os impermeáveis.

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No entanto a chuva não nos demoveu e o ritmo aumentou assim que chegamos à “autoestrada” que nos iria levar até lá baixo.

Entretanto a chuva parou e ajudou a que a calçada não ficasse mais escorregadia o que iria dificultar bastante devido á inclinação do terreno.

O último quilómetro foi feito na estrada, mas mesmo assim tivemos de inventar um bocadinho e na chegada ao final tivemos novamente a companhia da chuva.

Toda a atividade correu sem qualquer problema onde esteve sempre presente a boa disposição e companheirismo.

Depois de umas belas sandochas de queijo, presunto, chouriça e umas bejekas, regressamos a casa numa viagem tranquila.

E assim se fez mais uma atividade bem característica do Alto Revelo – Clube de Montanhismo.

Vitor Ribeiro

Ver fotografias da actividade aqui

 

Logística e números da actividade:

 

Data: 30-06-2024

Participantes: Beatriz Silva, Ricardo Fonseca, Augusto Monteiro, Manuela Monteiro, Vitor Ribeiro, Óscar Brandão e Valdemar Freitas.

Participantes sócios: 7

Estreantes no Montanhismo: 1

Ponto de partida e chegada:  Santuário da Peneda

Início da caminhada: 9:03 h

Fim da caminhada: 16:06 h

Tempo em Movimento: 4:20 h

Distância: 13,61 Km

Acumulado D+: 800 m

Altitude: 681 m (mínima) e 1314m (máxima)

Nível de Dificuldade: Difícil

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